Saturday, January 17, 2015

Don't we all?

Não todas(os) nós, é claro, mas quem hoje em dia resiste a retratar as coisas boas da vida e exibi-las aqui na blogosfera, Pinterest, Instagram, Facebook, Twitter, etc, etc? É um mundo saturado de imagens, mas seletivo - não queremos nada que nos choque, de má já basta a vida real. Não é o compartilhar tudo isso que, para mim, é questionável -  mas, sim, a necessidade que hoje parece inata, o artificialismo de algumas propostas e o excesso. E, também, o sentimento de inadequação que resulta.
Não é um grande artigo em termo de ideias, mas dá uma boa visão geral disso tudo que, confesso, há algum tempo começou a me incomodar e entediar (o meu destaque vão para os potes de conservas que viram receptáculos para sucos [sumos] verdes, o que há de errado com os copos?), embora eu mesma incorra no pecado (meu telhado é de vidro), aqui.

4 comments:

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    1. Só vi o seu comentário hoje, o blogue anda às moscas e, parece-me, que a notificação de comentários não chega a mim em alguns casos. Perdão!
      Bjs,

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  2. Posso subscrever tudinho o que escreveste, posso? :)
    É que já não há paciência para cenários irreais (isso e a publicidade mais ou menos encapotada que domina os blogues).
    beijos!

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    1. Resposta mais que tardia: a publicidade não me incomoda, pois a escrita é um meio de vida (o meu, por exemplo :)) e, quem se dedica verdadeiramente a um blogue de cunho mais profissional (não estou a falar daqueles que fazem revelações mais íntimas, que isso não faz muito sentido para mim!), tem de fazer por onde. Os blogues são "novos" veículos de comunicação e, como tal, podem ter de funcionar à base do patrocínio. Mas, como dizes, a "encapotada" que finge não o ser, ou daqueles que dizem "jamais verão qualquer tipo de post pago por aqui", bom, esses pecam pela desonestidade mesmo.
      Beijinhos!

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